28.3.07

Retornando às atividades

Depois de algum período de férias, retornamos...
E o problema está em lembrar por onde começar.
Nos comportamos como crianças que voltam para a escola e que parece que não aprenderam nada no ano anterior ou que esqueceram tudo nas férias. E fazemos a pergunta "o que aconteceu com estas crianças"?
Bom agora alguns de nós já sabemos, relaxamos a mente e guardamos bem lá no fundo da memória o que não foi usado nas férias e depois com algum esforço recobramos a memória, vamos relembrando o que parecia esquecido...

15.11.06

Notícias


Por uns dias vou estar de molho, fiz uma cirurgia.
Assim que conseguir vou retomando as atividades.
Continuo bastante animada com o curso, espero que ninguém desanime.

6.11.06

Como fazer com os Conteúdos

Ficamos nos debatendo com os conteúdos que sabemos que são inuteis e o que fazer ou como mudar ou ainda ter coragem para mudar.
Esta experiência é bem forte na minha escola, já faz alguns anos que termina o ano e iniciamos outro com as mesmas questões, disciplina, repetência e curriculo ou o que será dado em cada ano.
Algumas disciplinas já se arriscam em quebrar a rotina do que se deve ensinar (aquele determinado conteúdo) naquela série e buscam nos assuntos da atualidade temas para serem discutidos em sala de aula, como por exemplo geografia, história e português. Já no campo das exatas é bem difícil, como a matemática, é como se os cálculos fossem imutáveis, ali ninguém mexe., deve ser sempre assim...
Sabemos que nossos alunos perderam o interesse, mas ainda não escutamos o que interessa pra eles. Sabemos também que nossos alunos terminam o ensino fundamental com algumas informações, com algum raciocínio, escrevendo muito mal e calculando muito pouco. Mesmo assim não conseguimos largar um currículo ultrapassado e nos atrever a mudanças que talvez sejam difíceis no começo, mas que poderemos ter resultado melhor no futuro.
No livro Cuidado Escola de vários autores, apresentado por Paulo Freire retrata bem o que fazemos com os alunos. Para entrar na escola eles deixam seus sonhos em casa e nós professores tentamos preencher o espaço vazio com toda matéria que temos para dar. Eles se tornam indiferentes a escola e nós ficamos frustrados imaginando o que está errado.

Imagem do livro Cuidado Escola!

28.10.06

Decifrando o Ensino por Projetos

No texto Qual é a Questão? diz que "se tomássemos as informações que já temos sobre como as crianças e nós aprendemos..." De primeitra mão me parece que é isto nos falta o conhecimento de como as crianças aprendem. É verdade que temos lido e estudado a respeito do assunto, mas parece que falta algo, como experimentar o conhecimento, com certeza há uma falha entre o que estudamos e o que praticamos. Outra situação que me instigou, como daríamos conta de tanto conhecimento em áreas que não temos domínio, como a física, química e outros. Temos muita informação a nossa disposição nas mídias mas ter algum domínio acho necessário.
Então encontrei algumas respostas no texto Projeto? o que é? Como se faz?
O texto nos revela que pode haver ensino sem aprendizagem, é isto com certeza o que está acontecendo nas nossas escolas. E o processo de aprendizagem que se confunde com desenvolvimento, que constrói o conhecimeto acontece com uns poucos alunos e não somos nos educadores que estamos favorecendo isto, pelo menos não no sistema que funcionam as escolas.
Mais adiante o texto nos fala dos sistema de significações, que constituem o conenhecimento, que o próprio aluno não tem consciência dele e acredito que nem nós os educadores. Precisamos conhecer estes sistemas e experimentar com o aluno. Insisto que precisamos saber como as crinças aprendem e poder ver na prática isto acontecendo.
O restante do texto nos sugere como iniciar o projeto e todo seu processo de desenvolvimento. Como fica o papel dos educadores,áí que entra o conhecimento nas diferentes áreas, e o papel dos alunos, ou estudantes/autores. Temos muitas coisas para aprender como orientar a autonomia dos educandos, não estamos acostumados com esta prática (nós e estudantes), teremos que aprender juntos. E é aí dificuldade da maioria dos educadores.
Gostei que no texto deixa claro a função de cada um, tanto educadores como alunos, nos projetos.
E no final destaca como o aluno aprende, que é o que mais me intriga, como pode haver aprendizagem e como nossos alunos poderão sair preparados para enfrentar o mundo que fazem parte. Que o importante é observar como o aluno está pensando, que recursos sabe usar, que relações consegue estabelecer e que operações realiza ou inventa.
E nos sugere o uso da informática para acompanhar para acompanhar o processo (como este blog por exemplo e o wiki), muito interessante.
Finalmente fala com fazer a mudança na escola e como é importante que a mudança aconteça mesmo que seja lenta, porque nem todos concordam em trabalhar por projetos, mas se algum grupo concordar o começo pode ser por aí.
De fato hoje temos toda liberdade para realizar mudanças no currículo e nas nossas práticas, só precisamos encontrar as parcerias e estar com disposição para enfrentar os obstáculos que sempre surgem na mudança, sempre há resistência na mudança e não podemos ignorar isto.
O negócio e estudar e por em prática o que descobrirmos.

21.10.06

Comentando o texto “Perguntas Inteligentes: O que é isto?

Não sei como se chama isto, mas penso que é como um diálogo com o texto.
Começando pela metodologia adotadas pelos professores que revela a forma como compreendemos o processo de aprendizagem. Concordo plenamente com isto por experiência própria. Reportei-me ao passado quando iniciava minha experiência como alfabetizadora, nos anos 80. Não tinha idéia de como as crianças aprendiam quando tive a oportunidade de participar de vários cursos e seminários de alfabetização em que os conceitos e princípios se baseavam nas teorias de Piaget e Emilia Ferreiro. Fiquei fascinada quando tive a chance de comprovar o que conheci. Tinha filhos e sobrinhos pequenos para realizar minhas experiências e uma primeira série como laboratório (certa vez alguns pais protestaram quando falei isto, dizendo que seus filhos não eram cobaias). Durante muitos anos isto determinou a minha forma de ensino e aprendizagem na escola e minha função neste processo.
Mais adiante no texto fala de uma proposta metodológica para provocar mudança na escola, os Projetos de Aprendizagem. Acredito nisto e sei que muitos educadores também, porém alguns aspectos muitas vezes nos impedem de que a mudança aconteça. Me parece que passamos pelo mesmo processo de aprendizagem das crianças, temos que construir um novo conhecimento em situações de confronto e descentração do nosso ponto de vista, se não, no primeiro obstáculo voltamos atrás sentindo que é mais seguro assim, onde tínhamos sucesso.
Da mesma forma que as crianças devem sentir prazer e gosto nas descobertas ou serem incentivadas a novas tentativas nas frustrações, os educadores precisam ter prazer na descoberta do ensino, ter estímulo para comprovar hipóteses e quem sabe fazer da sala de aula um laboratório.
Com este texto percebi que tenho uma ferramenta maravilhosa nas mãos para a descoberta, a sala informatizada. Algumas questões me vieram a mente mais uma vez: Como a aprendizagem é possível na sala informatizada? Como isto acontece? Percebo que ocorre a aprendizagem nos alunos, mas existe alguma teoria que mostre isto da mesma forma que podemos perceber na alfabetização das crianças, como por exemplo, quando ela está silábica ou pré-silábica?
Concluindo, questionar para desestabilizar, para provocar discussões, reflexões, análises e críticas, como educadora eu preciso aprender a fazer isto e ter o prazer de ver nos alunos o pleno desenvolvimento da sua inteligência, isto além de ser cidadania pode ser felicidade na educação.

29.9.06

Brigando com os gifs

Eu sei que este gif não tem nada a ver com o curso, mas é tudo que consegui inserir. Farei outras tentativas, que sabe eu tenha mais sucesso.

Nosso Projeto

28.9.06

Experienciando um Projeto de Aprendizagem em Grupo

Sempre foi mais fácil dar ou receber aulas prontas ou responder as perguntas onde as respostas são óbvias ou facilmente se encontram em algum lugar.
Porém quando somos estimulados e estamos em grupo timidamente vamos tentando.
Ficamos intrigados com a proposta de fazer uma pergunta e não pensar em uma resposta. A professora quer saber o que eu quero saber? No grupo vamos trocando idéias e a coisa vai surgindo.
Quando descobrimos a pergunta um processo invertido de raciocínio do qual estávamos acostumados a fazer acontece. É como percorrer um caminho ao contrário de todos.
Neste processo inicía-se uma série de descobertas que não seriam possíveis com perguntas e respostas prontas.
Isto nos leva a criatividade e imaginação, nos faz pensar e repensar. Nos mostra que há várias maneiras de se encontrar respostas e resolver problemas.
Se estamos acomodados é difícil no começo, se estamos dispostos pode ser uma aventura fascinante em busca do deSconhecido que ainda não foi descoberto por nós mesmos.

Meu segundo dia

Bom, no segundo dia passei para um novo grupo onde desenvolveremos um projeto sobre notação musical.
Estou animada com este projeto pois gosto muito de música e tenho bastante curiosidade como tudo começou.
Já fizemos nosso mapa conceitual sobre o projeto.